2.10.07
poemeto azedo escrito n'outros tempos (...)
Hoje, folhas azedas... Não no sentido do gosto imediato ácido, mas propriamente à falta mesmo de açúcar de vida. Um dia que para tão somente ficar entre outros passados e os ainda filhos do devir. Penso "tê-los" como pontos-de-fuga na pintura surreal do cotidiano-trator e suas exigências de energia tão sutis quanto inutilizantes, na praxis ideal do viver, em mim. A prece é que estou com vontade de ver as letras passando pela minha vista como se eu não fosse o dono delas, e isso é a verdade. Assim como estas mal-ditas, os atos também, decerto, seguem as linhas da finitude e a escolha seria mero acaso de coincidências latentes alteradas pela nossa pretensão de dizer, falar, fazer, tudo didatismo. Deveras, o martírio de não conseguir sair de dentro, do cair de fora dos meus olhos rasgados para esta alma-abismo, é a dor.
boa semana.
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