O Encontro (...)
Encontro seu semblante invariavelmente perambulando pelos cafés e livrarias.
Mas ontem, depois de tantos encontros e desencontros,
nasceu em tom tímido, a primeira conversa sobre Beethoven, revista super interessante edição especial sobre Lord byron e famosos sociopatas , revista de história e guerra para coleccionadores e consequentemente mesmo que por minutos, um pouco de ambos os mundos.
dos olhares entrelaçados se fez o desejo
o anseio de se descobrir mais
como se quisesse transformar aqueles minutos, em horas, dias, meses, talvez até anos.
previ tal possibilidade, percebi empatia e intensidade diante a linguagem corporal , naquele breve momento.
Do anseio de começar uma comunicação pela parte dele, das borboletas que passeavam no meu estômago
voltei por instantes a ser uma criança, uma menina
Talvez não o reencontre mais, talvez sim, quem sabe? eu não sei..talvez esse anseio seja o motor do meu desejo
deixo para que o destino
traga de volta
ele mesmo
O reencontro..
música na caixa: Alan Parsons Project - Time
Um comentário:
Madrugada inesquecível aquela na qual nos permitimos ser um só
Das conversas olho no olho, das histórias de nossas vidas
contadas com olhos de paixão, com bocas de sede
O encanto se fez e nos meus braços tu foste em mim
O que em ti também sentia
Em meus braços te entregaste
Na tua pele fiz morada
Naquela noite fui em ti o que em mim clamava
O amor mais inteiro e tão presente, tão despretenciosamente verdadeiro
O carinho suave dos rostos que se tocam
O cheiro que ficou na nossa pele
"A tua mão no pescoço, as tuas costas macias"
Se pudesse, detia aqueles breves momentos a eternidade de um amor sem amarras
Leve, silencioso e profundo
Ficou a lembrança daquela madrugada que exalava poesia nos teus olhos
Eu sem querer te quis e te querendo mais construi um canto pra poesia que dos teus olhos saia
E entraste em mim sem mesuras, arrombando as portas do meu coração
O eco de ti em mim se faz como um mantra incessante
Como se eu tivesse deixado um pedaço de mim contigo
Ou se o pedaço que falta em mim talvez esteja em ti
A razão se desfaz logo de início
Quanto busco porques
Então deixo as perguntas soarem altissonates
O desejo arredio que em mim tem a força de uma poesia
De alcançar o terreno sagrado do amor
Um amor semente no chão
fruto nascendo no calor dos nossos corpos
É a mão que acaricia a madrugada suave dos teus desejos
O nascer da tua paixão brotando no teu peito
A minha paixão erguendo castelos pra ti
Castelos de sentimentos profundos e sinceros
O meu silêncio com olhos de admiração pra ti
O meu silêncio pra ouvir tua alma
A calma que naquela madrugada foi de uma felicidade imensurável
Escrevo pra ti porque algo muito forte em mim diz que devo fazê-lo
Talvez muito do que ficou por dizer e minha boca não soube falar
Pois que fale meu coração ao teu ouvido o canto apaixonado que dele sai
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