1.5.08

crítica destrutiva e construtiva respectivamente.





O tão esperado filme desde 2007, chegou a nossa pequena aldeia, que
mais parecia um evento social, do que o próprio ato de "ir ao cinema"
lá encontravam-se jornalistas, estilistas, influentes do sistema cearense de música
pseudos, entendidos, não entendidos, uma chuva de "cultarada" assim desdenho uma crítica quase sempre amarga (falta do doce na vida) sobre as artificialidades dos aborígenas.
até ai tudo bem, talvez eu tenha que melhorar e compreender que essas coisas não existem somente aqui mas em qualquer lugar, mas o que me corrói é que o cinema de arte virou "moda" eu consegui encontrar numa sala de cinema quase 90% das pessoas influentes do cenário artístico, tudo bem os mesmos se dizem fãs dos beatles, talvez eles nem saibam qual o enredo do filme e do que ele se tratava, mas tendo beatles no meio o filme fica meio que "forçado a ser bom, para ser aceito no grupo"
é ai que venho com um outro olhar, um tanto quanto incompreendido.
acredito que fui enganada, posteriormente pelo o trailler que já havia visto em algumas idas minhas ao cinema, cuidado! o trailler é uma arma perigosa e pode ter a capacidade de discernimento de alguém bastante vulnerável, (é!) e fui vulnerável, mas não por muito tempo.
Across the Universe é um filme musical que têm em suas mãos, um material precioso, que se usado da maneira mais adequada, pode render muitos prêmios, elogios, lucros, etc. Obviamente a trilha sonora desse filme é uma genialidade infinitamente superior à de muitos outros dos seus concorrentes, senão a melhor. Um filme que tem uma das maiores bandas de todos os tempos como trilha sonora não pode contentar-se com pouca coisa. No entanto, o que vi em Across the Universe foi uma ótima maneira de desperdiçar um trabalho que poderia ter sido tão brilhante não fosse um roteiro fútil e sem graça. Me arrisco a dizer que se não fosse o filme, baseado na vida dos quatro meninos de Liverpool, o filme seria sim, um todo inútil e desprezível. Por outro lado, as adaptações e os arranjos do filme foram usados de maneira correta e bem interpretados, com excessão de I Wanna Hold Your Hand que é destruida por T.V. Carpio (Prudence) não por deméritos seus e sim pelo arranjo absurdo que foi feito. É o preço que se paga quando se quer fazer algo maior do que o costume, têm que, ao menos, manter a cabeça no lugar e se perguntar: "Estamos dispostos a fazer um filme que pode assim como nos premiar, também pode destruir-nos?". Um filme que não emociona, não toca, não conta uma boa história é salvo pela eterna música de John, Paul, George e Ringo. Desculpem-me os fãs - eu também sou uma - mas esse filme é uma bobagem, apenas um divertimento e que poderia ter sido lançado diretamente na Sessão da Tarde.

5,0


eis que surge o inesperado, a contra corrente está em maior número agora.
saldo final: 2 contra a multidão. salve salve pablo villaça.


para mais informações acessar:

http://www.cinemaemcena.com.br/Premiacao_Detalhe.aspx?ID_PREMIO=19&ID_PREMIACAO=895

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