8.9.09

segunda-feira O encontro(..) Terça-feira: o pensamento racional aliado ao sentimento, dando forma a palavra escrita (...)


O Encontro (...)
Encontro seu semblante invariavelmente perambulando pelos cafés e livrarias.
Mas ontem, depois de tantos encontros e desencontros,
nasceu em tom tímido, a primeira conversa sobre Beethoven, revista super interessante edição especial sobre Lord byron e famosos sociopatas , revista de história e guerra para coleccionadores e consequentemente mesmo que por minutos, um pouco de ambos os mundos.
dos olhares entrelaçados se fez o desejo
o anseio de se descobrir mais
como se quisesse transformar aqueles minutos, em horas, dias, meses, talvez até anos.
previ tal possibilidade, percebi empatia e intensidade diante a linguagem corporal , naquele breve momento.
Do anseio de começar uma comunicação pela parte dele, das borboletas que passeavam no meu estômago
voltei por instantes a ser uma criança, uma menina
Talvez não o reencontre mais, talvez sim, quem sabe? eu não sei..talvez esse anseio seja o motor do meu desejo
deixo para que o destino
traga de volta
ele mesmo

O reencontro..





música na caixa: Alan Parsons Project - Time

devaneios 1 e 2 de um domingo:

1. A insatisfação do ser humano é desesperadamente constante. um caos desnecessário.

2 .pré condicionamento das idéias são geralmente concebidas pelo que se lê, identificando o que algum autor diz e dessa forma , aspira-se a lógica do outro.
o mais raro ou talvez quem sabe um tanto quanto difícil é o indivíduo que pensa sozinho e formula em um ato auto suficiente algum pensamento seu, sem buscar em outro chafariz a água da qual ele não deveria beber, e assim em um ato lúcido saciar-se somente de sua própria fonte.

isso sim é raro.


16.7.09

http://www.youtube.com/watch?v=y3DbW443PDU

João Bobo(...)

João bobo é a vida que vai e volta
vai e volta
a gente bate e ela volta
bate e volta

intermináveis voltas o mundo dá e nada muda ou tudo muda ou permanece estático
é quando penso que não penso nada, e se não existe ' nada" não existe verdade,
mas existe um fim ou quem sabe um começo (para alguns)

o tempo e o contratempo das coisas
muitos nascem, enquanto muitos vivem e muitos morrem

o que penso mais é: porque pensamos tanto? ...é tudo EGO?

paro e penso que a natureza que é sábia
os animais, o sol e a chuva
e por fim penso no silêncio

eis que este tem algum sentido


ahh..o silêncio!

6.7.09

bom dia silêncio

boa tarde silêncio

boa noite silêncio



porque não te entendem silêncio?

és um nome tão simples e belo.

(silêncio)
top 3: memórias

Elmer Bernstein – Taxi Driver - a Nice Piece for Orchestra

Elton John - Rocket man

La Bande du drugstore - Dandy, a banda do drugstore.

24.5.09

se todo dia alguém resolvesse fazer um alex delarge escutar música clássica como tratamento psicológio , certamente não teríamos tantos surdos.




hoje acordei com uma vontade louca de escrever o que não sei dizer.

18.4.09

silêncio

top 5 - filmes que retratam o silêncio:

casa vazia
time
primavera verão outono inverno e primavera
o mundo de leland
o silêncio de melinda

27.3.09

mais momentos do show.







Radiohead - just a fest 22 março 2009 São Paulo.












just a fest 2009 - 22março 2009 - Radiohead.






surreal- just a fest SP domingo 22 março 2009 - chácaradojockey.

.: acho que muita gente vai tentar decifrar racionalizar as emoções, mas acho que as palavras faltam quase sempre, pois muitos me perguntam como eu me senti, e na verdade eu não sei explicar o que aconteceu, se existiu.:só senti, e não foi desse mundo, algo de mim ficou por lá, andando por lá ainda, não voltei para fortaleza só disso tenho certeza..obrigada, radiohead.são os momentos que valem a penasentir-se vivo é raro.

15.3.09

once in a lifetime , let´s run in to the wild
with nothing to left behind

all we need is the air in our lungs, the eyes to see
and our hearts to feel.

only you with yourself ,nothing else but nature around you.

maybe this..
isn´t the real life?


supertramp have the anwser...




to : into the wild - christopher macandless. ( maybe the real hapiness is only real when shared, just maybe, supertramp who knows? maybe somedayll )




iron&wine - the trapeze swinger song.

13.3.09

radiohead radiohead radiohead

faltam seis dias para a maior poesia que pode existir no momento presente: a música
propriamente falando, é o radiohead.
sim sim, aquela bandinha depressiva, é! você mesmo que falou isso e pensa que não sei hein? ( é a típica frase de quem literalmente não escutou radiohead, propriamente dizendo mais uma vez)

em um mundo aonde muitos falam, aonde ecoa somente barulho pra todo lado
uma contramão de palavras escritas e palavras faladas

só a música se faz presente, aonde diz, sem querer dizer.
é isso,

amigos parceiros de jornada, ai vamos.

16.2.09

Meme - livro mais próximo / Resposta para William Lial.

o livro é de Charles Baudelaire - "as flores do mal"





"Ao assalto me lanço e agito-me na liça
Como um coro de vermes juntos a uma carniça,
E adoro, ó fera desumana e pertinaz
Até essa algidez que mais bela te faz! "

10.2.09

top 1 livros:

alan watts - o espírito do zen.

alan watts (1915-1973) nasceu na inglaterra, filósofo, escritor e estudioso de religiões, inspirou o personagem Japby Rider do romance Vagabundos Iluminados, de Jack Kerouac. Foi um dos grandes responsáveis pela divulgação das filosofias orientais no ocidente no século XX.

8.2.09

Dustin O´halloran "prelude 2" vídeo ( woof´s rain ending)

-keep writing!, something sad:
-don´t let it die.

theses days with the help of a special music from Dustin O´halloran called "prelude 2"
im feeling kind as different as before
it´s magical how music can open doors in your mind/heart/soul and change things
in such a way that music can be the only trustuble true in the hole universe.
watching the vídeo from Dustin O´halloran few minutes before, i felt like the wolf
walking, then he started to run always faster and faster into something, maybe himself, maybe searching for that light yeah! that light that leads to a higher plan (....)






dustin O´holloran - prelude 2 - wolf´s rain ending:

http://www.youtube.com/watch?v=euRWeb58hMo&feature=PlayList&p=A70D893FCDD3FAB5&index=4&playnext=5&playnext_from=PL

7.2.09

the judgement (...)

-they read the bad old books
the music, and we can put the films as well .
she said

-but who can judge that? you? me? them? i don´t think so
the only free way to the mind is not to judge things
he said


- these are the days my friend! and only the days nothing else.
but days, meaning of life/world..
who can say that? neither me, neither you, neither nothing or everything
it´s only judgement
he said.


these are the days (...)




moonlight piano sonata - beethoven
top 2 livros:

almas mortas - nikolai gógol
sentido da vida - kierkegaard

S.K

Soren Kierkegaard é o principal representante do irracionalismo, corrente filosófica do século 19 que criticou a supremacia da Razão – tão exaltada por Hegel. É verdade que essa corrente filosófica não faz muito sucesso em sua época, no contexto do pós-positivismo. Kierkegaard desenvolve sua filosofia, de cunho existencialista e, por assim dizer, religioso, sem rigor filosófico e desprendido de método. Sua proposta é que cada um viva sua verdade para si. Seu pensamento muito influenciará Heidegger. Kierkegaard nasceu em Copenhague em 1813, filho de protestantes fervorosos, teve educação religiosa desde cedo e aprendeu, muito piedosamente, que a fé era um valor imprescindível e uma dádiva fundamental.Kierkegaard se preocupa com a seguinte questão: como se dá à relação entre os homens e Deus? Ou, como o Homem se relaciona consigo mesmo, com o mundo e com Deus? As respostas para esses questionamentos estão na sua experiência: seus livros revelam os estágios vividos por ele: a estética, onde se entrega aos prazeres depois de se decepcionar com o sentido do pecado; a ética quando percebe que no mundo há sofrimentos interiores e exteriores que se confrontam e ao constatar que algumas normas éticas restringem a liberdade; a religiosa, quando experimenta a relação entre interior e exterior dando um salto no vazio e encontrando-se com o transcendente.É verdade que Kierkegaard apelou ao cristianismo, mais precisamente à teologia protestante, para compreender o ser do Homem. Exalta a fé e desarticula as certezas da razão. Alem disso, esse filósofo rejeita a “eternização” que as idéias de Hegel induzem-nos no campo filosófico. Segundo ele, o pensamento Abstrato deixa de fora a existência, que consiste num modo de ser do homem. Entendamos alguns conceitos fundamentais de Kierkegaard:Homem: por natureza é um desesperado. Ele é a síntese entre o finito e o infinito. É algo concreto, temporal, mas que está em devir, situado na existência. O homem não está pronto. Ele, por meio de suas escolhas, se faz a cada instante. (Heidegger: projeto projetado). Para Kierkegaard a existência e o movimento não podem ser pensados.Angústia: é uma antipatia simpatizante e, ao mesmo tempo, antipática. É um sentimento de inquietude que está presente na livre opção. Ironia: atitude crítica frente a toda conceituação ideológica. Ela é um modo de duvidar.Humor: é um estado subjetivo de quem desarticula toda justificação conceitual e chega à liberação interior intensa.Existência: Síntese do eterno e do temporal ou, como já dissemos, do finito e do infinito. É abertura que não é passível de conceituação, pois não é objeto do saber. Ela escapa ao conhecimento.Dimensões/fases da Existência Humana Estética: deleita-se na questão do prazer. A obra em que o autor trata do tema especificamente é “Diário de um Sedutor”, onde se valorizam a poesia, a estética e a arte. Kierkegaard toca no tema do prazer numa época em que há repressões e falta de conhecimento. Para ele o prazer é um produto de uma opção de vida, por isso carece qualidades estéticas, pois “sob o céu da estética tudo é leve, belo e fugitivo, mas assim que a ética entra no assunto tudo se torna duro e infinitamente fatigoso”. (Kierkegaard) Isso acontece porque a estética pressupõe admiração e sedução, por isso é difícil fazer juízo ético. Esse campo é fadigoso.Ética: trata do tema da liberdade na obra específica “O Desespero Humano”. Como é sabido, a ética se alicerça no dever, mas sabemos também que as normas impedem o ato da liberdade. Lembremos que o desespero, para Kierkegaard, é a característica fundamental do ser humano. Isso acontece porque o homem deve escolher a si mesmo, na precariedade da vida. Neste sentido, a doença mortal (pecado) é o desespero, que possui três níveis: universal, mortal, personificação.Neste item também é importante mencionar que a felicidade, para este filósofo existencialista, não se encontra no prazer. Ela é uma miragem, busca de um bem durável.Religiosa: trata da questão da fé, na obra “Temor e Tremor”. A esfera religiosa tem como mola a paixão. Paixão da fé – que possibilita ao homem tomar consciência de si – onde mora a dor e a angústia.

Em um dos mundos(..)

ontem as lágrimas caiam
mas não caiam por desafetos de vida
chorava-se assim como quem ri e faz de si espectador de sua própria plateia
o seu e tão recluso pranto.
tão profundo que ali ecoava-se apenas o silêncio, sim, o silêncio de um pranto.
de muitos que carregava na estrada da memória, percebeu que ali seria um de seus últimos
como se não coubessem mais as palavras na alma
como se já não as possuísse, sendo assim, o pranto se tornou outro
outro alguém, não pertencente ao plano real
e sim a algo, apenas algo

perdido em um.

um dos mundos(...)

3.2.09

23janeiro,27jan,30jan 2fev - para aquarianos.

"ANIVERSÁRIO
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,Eu era feliz e ninguém estava morto.Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,De ser inteligente para entre a família,E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.Quando vim a olhar para a vida, perdera o sentido da vida.
Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,O que fui de coração e parentesco.O que fui de serões de meia-província,O que fui de amarem-me e eu ser menino,O que fui --- ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...A que distância!...(Nem o acho...)O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!
O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,Pondo grelado nas paredes...O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),O que eu sou hoje é terem vendido a casa,É terem morrido todos,É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,Por uma viagem metafísica e carnal,Com uma dualidade de eu para mim...Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!
Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça,com mais copos,O aparador com muitas coisas — doces, frutas o resto na sombra debaixo do alçado---,As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa, No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...
Pára, meu coração!Não penses! Deixa o pensar na cabeça!Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!Hoje já não faço anos.Duro.Somam-se-me dias.Serei velho quando o for.Mais nada.Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira!...
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!... "

Álvaro de Campos, 15-10-1929
"Assim como falham as palavras quando querem exprimir qualquer pensamento,Assim falham os pensamentos quando querem exprimir qualquer realidade.
Mas, como a realidade pensada não é a dita mas a pensada,Assim a mesma dita realidade existe, não o ser pensada.Assim tudo o que existe, simplesmente existe.O resto é uma espécie de sono que temos,Uma velhice que nos acompanha desde a infância da doença. "


Alberto Caeiro, 1-10-1917
"Sonhei, confuso, e o sono foi disperso,Mas, quando dispertei da confusão,Vi que esta vida aqui e este universoNão são mais claros do que os sonhos são
Obscura luz paira onde estou conversoA esta realidade da ilusãoSe fecho os olhos, sou de novo imersoNaquelas sombras que há na escuridão.
Escuro, escuro, tudo, em sonho ou vida,É a mesma mistura de entre-seresOu na noite, ou ao dia transferida.
Nada é real, nada em seus vãos moveresPertence a uma forma definida,Rastro visto de coisa só ouvida. "

Fernando Pessoa, 28-9-1933.

1.2.09

top 3: melhores filmes do mês- cinemas fortaleza-ce

ninho vazio
fatal
curioso caso de benjamin bratt

30.1.09

kim ki duk kim ki duk kim ki duk kim ki duk

top5 : kim ki duk films.

primavera verão outono inverno e primavera
O arco
casa vazia
time- o amor contra a passagem do tempo
breath - fôlego (2007-08)

29.1.09

gustav hoslt - the planets op32-júpiter

http://www.youtube.com/watch?v=L6NopU9K_8M

Fight Club (1999) - "clube da luta"

- Por que será que vivemos trabalhando para produzir o que não consumimos e, em troca disso, consumimos o que não nos é útil e temos o que não utilizamos, e, por fim, nunca estamos satisfeitos?(você não é seu emprego ou o dinheiro que possui)- Por que vivemos comprando coisas que que as propagandas dizem ser úteis: como shampoo, credit card, mesa-portátil, bolo recheado, aparelho de dvd, etc. e nunca temos tempo para desfrutá-los (mas arranjamos tempo para adquirí-los) ? E, o que é pior, quanto mais adquirimos esses produtos menos tempo temos para utilizá-los, e, menos tempo ainda temos para nós mesmos... será que temos tempo para nos perguntarmos se esse consumismo nos faz bem?(as coisas que voce possui acabam te possuindo)- Mas, como esse sistema (de producao e consumismo) se mantêm e se desenvolve? A economia capitalista não é baseada no capital e no lucro? Então, é simples, tudo o que é preciso para funcionar são de coisas que produzam e coisas que consumam, e, que o gasto com a produção seja baixo e o valor do que é vendido seja alto, pois é de onde vem a renda, ou melhor, o lucro. Pois então, não somos nós as coisas que produzem e as que consomem?(nós somos os filhos de um país ridículo e sem história, sem propósito ou lugar. não tivemos grande guerra, não tivemos grande depressão. nossa grande guerra é a guerra espiritual, nossa grande depressão são nossas vidas)- Por que sempre que vamos a algum lugar para nos distrair procuramos o consumo (cinema, bares, restaurantes, lan houses, danceterias, lanchonetes, supermercados, shoppings, etc) ? Por que qualquer distração ou uma simples reunião de amigos procuramos o consumo? Ora, não é o que o sistema econômico precisa para funcionar? Se não estamos produzindo temos de consumir, não é a regra?(essa é a sua vida e está acabando a cada minuto)- Por que nunca estamos satisfeitos com o que temos? Por que nunca consumimos o que realmente precisamos? Por que consumimos a todo momento qualquer coisa que seja a propaganda veiculada aos nossos sentidos? Por que nos submetemos a trabalhar num serviço que não gostamos? Por que apesar de nos queixar-mos já nos "acostumamos" em ver pessoas queixando? Será que a 'queixa' virou costume e deixou de ser 'queixa'?(a propaganda nos faz correr atrás de coisas e a trabalhar em empregos que odiamos para comprar porcarias de que não precisamos)- Por que será que achamos que dependemos de empresas para nos sustentar? Será que não acreditamos em nosso próprio trabalho? Por que nos sentimos mais seguros com um emprego do que com nós mesmos? Por que confiamos numa instituição que explora os funcionarios e clientes para seu lucro e não se importa se existimos ou qual nosso nome? E em troca não confiamos em nós mesmos?(sou um lixo, um merda, um doido, para você e para toda esta porra de mundo. você nem quer saber onde moro, o que sinto, como alimento meus filhos ou como vou pagar o médico se ficar doente)- Por que esquecemos que vamos morrer um dia e nossa vida terá sido sempre a mesma, sem ao menos percebermos que existimos e sim que existiram produtos que consumimos e trabalhos que exercemos? Não sabemos que quando morrermos não teremos mais nada disso, nem o trabalho, nem o consumo, e o que é pior, não teremos o que passamos recusando a vida inteira: 'nós mesmos'??(estamos arriscados a morrer a qualquer hora, a tragédia é que não morremos)- Por que optamos por viver uma fantasia e não a realidade? Por que consumimos produtos para o 'bem-estar' de nosso futuro se vivemos no presente e não temos tempo no presente para usufruir desse 'bem-estar'?

Fight Club (1999) - "clube da luta"

"Por milhares de anos, os seres humanos fodem e sujam e cagam em cima deste planeta, e agora a história quer que eu limpe tudo. Preciso lavar e amassar as latas de sopa. E dar conta de cada gota de óleo dos motores. E ainda tenho de pagar a conta pelo lixo nuclear, pelos depósitos de gasolina queimados e pela lama tóxica despejada por uma geração anterior a minha. Apoiei a cabeça do anjinho como se fosse um bebê ou uma bola de futebol na dobra do meu braço e bati nela com os dois dedos, bati até sentir os dentes se quebrando. Depois, usei o cotovelo, e ele foi escorregando dos meus braços até cair aos meus pés. Eu queria sentir cheiro de fumaça. Pássaros e cervos são meros luxos e todo peixe deveria voar. Eu queria pôr fogo no Louvre. E limpar a bunda com a Mona Lisa. Este é o meu mundo , agora. Este é o meu mundo, o meu mundo, e os antigos estão mortos. Foi naquele café da manhã que Tyler inventou o Projeto de Ações Violentas... " (Tyler durden - fight club- "clube da luta" )



"Estou rompendo meus vínculos com a força física e os bens materiais, porque só destruindo a mim mesmo vou descobrir a foça superior do meu espírito."
( Tyler Durden- fight club - "clube da luta)

"Somos todos levados pela televisão a acreditar que um dia seremos milionários ou deuses do cinema ou astros de rock, mas não seremos. E estamos aos poucos percebendo isso. E estamos muito, muito zangados." ( Tyler Durden - fight club)

".. somos os filhos do meio da história, sem nenhum propósito. Nunca tivemos uma grande guerra, nossa maior guerra é nossa depressão..." Tyler Durden - clube da luta






the first rule about fight club is.. do not talk about fight club.

26.1.09

o nada (...)

fala-se muito, sabe-se pouco
observa-se pouco, tal como invariavelmente julga-se muito
relata estórias sobres os outros
sobre si e entre tantos infinitos além do céu e da terra.
pensa-se tanto, tanto que não pensas nada e pensas que pensa algo, (quanto pensar)!
fecham-se e os olhos e eis que a verdade ressurge , é esse o breve momento, acreditem!
aonde a mente nada pensa, nada faz e nada julga.

ver sem pensar
sentir sem saber o que é sentir,
falar sem saber o que quis dizer.
apenas diga.
apenas sinta
apenas seja e veja
apenas saiba.
que não há nada, senão somente..



( o nada , sentir).

15.1.09

A entrega (...)

ela está ali, mas alguém a vê?
talvez se vá quando o sol cai e tudo se torna cinza.
como o amanhecer me trás o que existe de mais doce e puro no mundo.
é aonde a vida começa, aonde o primeiro sopro se dá.
olhem! , ela voltou! vejam!vejam!...alguém está vendo?
e assim poucas horas depois ela se foi e mesmo que esperançosa,
não podia negar a tristeza que carregava por quase ninguém notá-la, mesmo assim ainda sussurrou: "estou indo meus amigos, mas amanhã voltarei!"
quem sabe não hoje, mas nos últimos sopros de vida,sentiremos um vazio do que não nos faz falta agora, afinal não nos é valioso o que temos de mais sábio, seja a natureza, seja o que fazemos habitualmente como o abrir e fechar dos nossos olhos a cada dia que se nasce. (...)
entrega-te e mesmo que um tanto breve,
ela agradece.


música no momento: claire de lune - debussy