8.9.09

segunda-feira O encontro(..) Terça-feira: o pensamento racional aliado ao sentimento, dando forma a palavra escrita (...)


O Encontro (...)
Encontro seu semblante invariavelmente perambulando pelos cafés e livrarias.
Mas ontem, depois de tantos encontros e desencontros,
nasceu em tom tímido, a primeira conversa sobre Beethoven, revista super interessante edição especial sobre Lord byron e famosos sociopatas , revista de história e guerra para coleccionadores e consequentemente mesmo que por minutos, um pouco de ambos os mundos.
dos olhares entrelaçados se fez o desejo
o anseio de se descobrir mais
como se quisesse transformar aqueles minutos, em horas, dias, meses, talvez até anos.
previ tal possibilidade, percebi empatia e intensidade diante a linguagem corporal , naquele breve momento.
Do anseio de começar uma comunicação pela parte dele, das borboletas que passeavam no meu estômago
voltei por instantes a ser uma criança, uma menina
Talvez não o reencontre mais, talvez sim, quem sabe? eu não sei..talvez esse anseio seja o motor do meu desejo
deixo para que o destino
traga de volta
ele mesmo

O reencontro..





música na caixa: Alan Parsons Project - Time

Um comentário:

Carlos Hardy disse...

Madrugada inesquecível aquela na qual nos permitimos ser um só
Das conversas olho no olho, das histórias de nossas vidas
contadas com olhos de paixão, com bocas de sede
O encanto se fez e nos meus braços tu foste em mim
O que em ti também sentia

Em meus braços te entregaste
Na tua pele fiz morada
Naquela noite fui em ti o que em mim clamava
O amor mais inteiro e tão presente, tão despretenciosamente verdadeiro

O carinho suave dos rostos que se tocam
O cheiro que ficou na nossa pele
"A tua mão no pescoço, as tuas costas macias"
Se pudesse, detia aqueles breves momentos a eternidade de um amor sem amarras
Leve, silencioso e profundo


Ficou a lembrança daquela madrugada que exalava poesia nos teus olhos
Eu sem querer te quis e te querendo mais construi um canto pra poesia que dos teus olhos saia
E entraste em mim sem mesuras, arrombando as portas do meu coração

O eco de ti em mim se faz como um mantra incessante
Como se eu tivesse deixado um pedaço de mim contigo
Ou se o pedaço que falta em mim talvez esteja em ti

A razão se desfaz logo de início
Quanto busco porques
Então deixo as perguntas soarem altissonates
O desejo arredio que em mim tem a força de uma poesia
De alcançar o terreno sagrado do amor
Um amor semente no chão
fruto nascendo no calor dos nossos corpos
É a mão que acaricia a madrugada suave dos teus desejos
O nascer da tua paixão brotando no teu peito
A minha paixão erguendo castelos pra ti
Castelos de sentimentos profundos e sinceros
O meu silêncio com olhos de admiração pra ti
O meu silêncio pra ouvir tua alma
A calma que naquela madrugada foi de uma felicidade imensurável

Escrevo pra ti porque algo muito forte em mim diz que devo fazê-lo
Talvez muito do que ficou por dizer e minha boca não soube falar
Pois que fale meu coração ao teu ouvido o canto apaixonado que dele sai